quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Um passo de cada vez, um pé atrás de outro.
Respiração automática como o frio que passa pelo corpo.
Anda, anda, anda e não parece chegar a lugar nenhum.
Para, respira, passa a mão pelos braços gelados, respira mais fundo e atravessa a rua.
Seus passos duplicam.
Mas não são só seus passos.
Anda, anda, corre, anda e ainda não chegou a lugar nenhum.
Seus passos viram um de novo e tudo volta a ser automático.
Sua vida volta a ser sozinha de novo com tantos passos duplicados.

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